Numa época da minha vida não muito distante, eu estava passando por uma crise que tomou grandes proporções com o passar dos anos no meu casamento. Desempregado, com 31 anos, tendo filho para criar, minha relação não andava nada bem com minha mulher. Não pela questão financeira. Mas pela questão sexual. Estávamos ficando frios e distantes um do outro, e toda nossa comunicação parecia cada vez mais incompreensível.
Eu sempre fui fanático por redes sociais, e através delas pude conhecer pessoas, neste vasto mundo onde tudo no campo virtual é completamente improvável, pois você não sabe quem está do outro lado da tela até que você possa olhar nos olhos dela e caminhar, como mineiro diz, comendo um quilo de sal um com o outro.
Eu tinha um App, hoje não uso mais, e nesse App eu conheci dois caras. Sem querer desmerecer o App, mas ele era muito usado por pessoas que queriam futilidade. Boa parte das pessoas que me abordavam eram gays. Eu tenho amigos gays, mas não estava afim de aventura com nenhum. Tenho uma orientação bem definida, respeito aqueles que decidem buscar a felicidade por um meio não-natural, cada um seja feliz como pode.
Mas já estava meio de saco cheio de tanta gente me procurar para aventurar-se sexualmente comigo, ia até desinstalar do meu telefone esse Aplicativo. Aí eu conheci um cara super educado, gentil, mora não muito longe de mim, cerca de 20 minutos de ônibus da minha casa. Esse app possibilitava a você encontrar outros usuários num raio de 20 km. Então era fácil você conhecer pessoas. E graças a essa tecnologia, conheci um amigo novo.
Na época, ele tinha seus 40 anos, trabalhava com análise contábil, casado há 10 anos, oriundo de família humilde, porém bem estruturada. Chamá-lo-ei de Malbec. É um perfume que ele adora usar e por isso o apelidei assim para preservar sua identidade.
Não havia muita coisa em comum entre meu mundo profissional e o de Malbec. Logo, não teríamos assunto dentro do mesmo ramo. Porém, apesar de estar desempregado, eu tinha iniciado um plano alternativo para não permitir que a crise que se abatera sobre mim me afundasse em dívidas. Meu casamento estava respirando por oxigênio. E depois que conheci o Malbec, ele acabou indo pro saco mesmo.
Trocando informações básicas um com o outro, descobrimos algumas coincidências até bacanas: Éramos fissurados em perfumes, o que me possibilitou marcar com ele um dia para nos conhecermos pessoalmente para uma demonstração totalmente descompromissada com a finalidade de revelar a ele meu nosso empreendimento: agora trabalhava com vendas diretas, tendo aberto minha franquia numa empresa de Marketing de Relacionamento; Nossas esposas tinham o mesmo nome: Rejane Silva. Ele tinha um filho, e eu também tinha um filho. Eu estava numa crise de relacionamento, ele acabando de superar uma crise. Sim, acabamos por criar um vínculo muito rápido apesar de nunca termos nos visto.
Eu não vendi nada para ele no dia que nos encontramos. A Verdade é que se fosse somente pelo dinheiro, aquele teria sido nosso último encontro. Nasceu uma amizade muito forte. Malbec tornou-se mais que um possível cliente. Nasceu naquele momento uma ligação tão tóxica quanto viciante. Não, pessoal, não me atraí por ele eroticamente. Nada disso. De fato, ele nunca comprou comigo sequer um produto que fosse para experimentar ou me ajudar na minha fonte alternativa de renda. Inclusive a mulher dele também era consultora de uma empresa de Marketing de Relacionamento , automaticamente seria minha concorrente direta. Rosane era uma consultora de pin Executivo Safira, com uma grupo consistente e produtivo havia dois anos. Ele me contou que a casa dela era cheia de produtos de Cosmética, Perfumaria, Nutracêuticos, entre tantas outras coisas, não era somente uma empreendedora, era uma consumidora forte e devota à visão que havia recebido. Isso, segundo o relato dele.
Mesmo assim, a amizade se estreitou e passamos a ficar horas e horas trocando idéias sobre diversos assuntos. Confessando aqui para vocês, eu achava que esse cara era gay. Cheguei a suspeitar pelo fato de ele ser muitíssimo educado e até sensível. Julgamento imbecil da minha parte. Até confessei isso para ele, e ele deu uma gargalhada gostosa. Relatou-me que um dia, aconteceu a mesma coisa no metrô, um senhor um pouco mais velho que ele sofreu um pequeno acidente por um descuido dele próprio ao sair do vagão para a estação de destino dele, e aí pisou em falso no espaço entre o metrô e a estação e torceu o pé. Malbec socorreu no local, e viu que havia tido uma fratura. O senhor, machucado, agradeceu a ajuda, mas foi levado a fazer o mesmo julgamento pelo jeito delicado que Malbec lidava com ele e pela voz, que não era a voz de um homem brutalizado, masculinizado como a maioria dos homens é.
Ofendido com a suspeita do acidentado homem, ele limitou-se a prestar o socorro e educadamente despediu-se do homem, mas deu um sermão no cara por tratá-lo com preconceito ao seu jeito de ser.
Ao ouvir esse relato, pedi desculpas pelo meu julgamento. Mas ele deu um sorriso e disse que eu tinha sido totalmente diferente do homem do metrô. Eu demonstrava carisma, e isso conquistou o respeito do novo amigo.
Passamos a dividir muitas coisas… E… bem, confissões muito pessoais. Malbec tornou-se um ouvinte fiel das minhas lamúrias acerca do casamento. Somente o fato de ele me ouvir já era reconfortante. Contei inclusive o vício que tenho por pornografia.
A bem da verdade, a minha Rejane tinha, e ainda tem, muitos tabus em relação ao sexo. A começar que não tínhamos muito diálogo sobre. Segundo, porque ela era muito conservadora e não fazia determinadas coisas na cama porque eram coisas de puta. Que eu tinha que respeitá-la como mulher de família. E terceiro, que meu filho passou a ocupar o primeiro lugar na vida dela em suas preocupações e eu via nela uma forma de fugir até dos problemas crescentes em nosso casamento.
A Rejane do Malbec era totalmente ao contrário da minha. Malbec falava com orgulho da sua preta de lábios carnudos, 1,75m , cabelos cacheados curtos, bunda farta, seios abundantes e bucetinha apertadinha e carnuda por fora. Era a Rosane que queria na minha cama: topava de tudo, não tinha preconceito com nada relativo a sexo, pró-ativa e dinâmica, e tantas outras qualidades que se eu enumerar aqui, não chegarei onde quero.
Malbec disse para mim que o problema que afetava o casamento era o temperamento explosivo dela. E segundo, a família. Era muito ligada a família e deixava a mesma se meter em assuntos de cunho do casal. Rosane permitia que os problemas dos familiares afetassem ela dentro de casa, envolvendo o marido naquilo que não lhe interessava. Isso os fizeram brigar por muitas vezes. Malbec era mais passivo, procurava sempre ceder para não prejudicar, ao contrário de mim, que busco sempre na minha razão a força da verdade e do direito. Segundo ele, as brigas foram ficando mais frequentes, e ele pensou em desistir do casamento. Já tava puto com ela, pensou mesmo em largá-la. E quando ele falou que já tava de saco cheio da família dela e de toda aquela situação, aí ela entrou em desespero. Brigavam, mas ela era louca por ele. Principalmente pelo fato de terem sido namorados por mais de 10 anos. Ele foi o primeiro namorado que ela trouxe para casa para conhecer os pais dela.
Essa Rejane sempre apagava o fogo das brigas com sexo muito quente. Pela descrição do perfil dela, aparentava ser a que dava a palavra final na maioria das coisas dentro de casa, mas quem sou pra julgar a vida do cara? Se ele era feliz com ela sendo dominado, beleza. Rejane Malbec começou a despertar tanta curiosidade quanto fascínio. Havia muita coisa entre ela e minha esposa parecidas, exceto o sexo.
Foi então que tomei a coragem e perguntei ao Malbec se ele podia me mostrar alguma foto de Rejane. Temendo pelo pior, já estava até me preparando pra tomar alguma resposta, porém ele me surpreendeu enviando uma foto dela pelo WhatsApp. A descrição de seu porte físico era tudo que Malbec tinha me falado e mais um pouco. Uma negra linda. Pelo olhar, já se revelava imponente. Independente financeiramente do marido, mostrava-se dona das suas escolhas e dona dele também. Linda. Gostosa. Eu deixei escapar o elogio ao novo amigo. Tentei consertar a merda que fiz, pensava eu. “ Com todo o respeito, mano, não me leve a mal, mas você é um sortudo, cara.”
Malbec: Jura, meu mano? Você a achou gostosa?- uma resposta inusitada, seguida de uma pergunta que necessitava de uma confirmação.
Eu: Sim, meu amigo. E para completar, ela usando na foto esse vestido amarelo, imagino que seja a cor preferida dela.
Malbec: Não vai me dizer que a sua esposa também gosta de amarelo?
Eu: Gosta. E amarelo fica muito bem tanto em uma quanto em outra.
Naquela hora, fui invadido por pensamentos totalmente devassos. A Rejane Malbec havia se adonado do meu recôndito de fantasias. Nunca havia conhecido um caso de perto, mas Malbec estava se revelando um verdadeiro cuckold, homem que tem prazer em ver a mulher sendo desejada ou possuída por outro. E, na minha situação, isso estava se tornando uma verdadeira porta larga para eu cair em tentação.
A partir desse dia, todas as nossas conversas giravam em torno dela. E ele sentia um enorme prazer quando eu falava bem dela. Repetia a pergunta várias vezes se eu achava ela linda, gostosa. Inocentemente, dizia limitando-me ao máximo, que ele , apesar das brigas e das desventuras em família, deveria cuidar do casamento dele e se impor mais, porque na força da verdade e do direito ele tinha que exigir dela mais cuidado e tempo para o casal. Mas, no geral, era uma excelente companheira, e mostrava querer de tudo para salvar o casamento, e o problema não era a falta de amor, e sim alguns ajustes para deixar o casamento respirando melhor.
Malbec: não tenho mais dúvidas: você realmente é um amigo que eu estava precisando!
Eu: Obrigado. Você também surgiu em boa hora, meu mano.
Malbec: Posso te contar um segredo, não fica escandalizado comigo não?
Eu: Somos amigos. Fica à vontade.
Malbec: Eu fico louco, cheio de tesão, pela maneira como você fala da minha esposa…
Hein? Cuma? Que porra é essa!?
Malbec: A minha fantasia secreta, amigo, é pegar Rejane junto com um cara que eu goste e ela também. Outro dia, Rejane tava levando uma surra de cu e buceta deliciosa, e eu falei bem no ouvido dela: “ Sabe qual é minha maior fantasia, meu amor?” Ela , com os sentidos entorpecidos pelo orgasmo que se anunciava, indagou-me. E eu disse: Adoraria ver outro pau te comendo. Cara, parece que subiu um fogo nela, amigo, a transa foi pra outro nível. Eu até filmei uns segundinhos, olha só…
Caralho, eu não tava acreditando no que estava lendo. Um lado da consciência me pedia para parar aquilo. Mas outro me silenciava e queria pagar para ver. E não é que ele postou o vídeo? Meu membro deu uma resposta na hora. O cara, com um cacete enorme, dando uma surra de cu na mulher, ela rebolando com gosto e ordenando pra ele foder com mais força.
Rejane: Isso, gostoso, vai… fode esse rabo preto, me preenche inteira, aaaainnnn… aahhhh! Aaaahh!
E ela sincronizava a penetração fazendo o pau sumir até a base. Que filha da puta, mano! Eu tava assistindo isso já com a mão lá dentro da bermuda.
Malbec estranhou o silêncio. Foi logo se desculpando, não queria me constranger. Constranger? Porra, mais do que constranger, o cara tava me induzindo a desejar a esposa dele. E tava conseguindo!
Foi o bastante por aquela noite. Havia iniciado essa conversa era umas 22:45h, tinha acabado de voltar de uma apresentação da empresa, e fiquei ligadão até 2h da madrugada. Rejane havia dado falta de mim na cama, eu estava na minha poltrona, e por pouco ela não me pega com o pau pra fora batendo uma bronha.
Despedi-me do Malbec e fui dormir. A noite foi povoada pensamentos lascivos com a mulher do cara. Eu não queria assumir: estava querendo dominar essa mulher! E com a falta de sexo de qualidade que estava em casa, não demoraria muito a cair nessa tentação…
Continua…
Conto enviado por: FrankensteinRJ (Obrigado)
Gostou do conto? deixe-nos saber com um comentário.
Quer entrar no nosso grupo Whatsapp? Veja aqui como o fazer: Clique aqui.
E se quiser nos enviar o seu conto faça por aqui: Enviar Conto.
Últimos Comentários